FERREIRA NETO, Amarílio; NASCIMENTO, Ana Claudia Silvério. Avaliação de periódicos científicos da educação física: o caso da Revista da Educação Física/UEM, 2003.
AVALIAÇÃO DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA:
O CASO DA REVISTA DA EDUCAÇÃO FÍSICA/UEM[I]
Amarílio Ferreira Neto Doutor em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba Professor do Departamento de Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo Coordenador do PROTEORIA - Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física
Ana Claudia Silverio Nascimento
Graduada em Comunicação Social e Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo Membro do PROTEORIA - Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física
1 INTRODUÇÃO
Visto que o processo de validação de novos conhecimentos demanda julgamento de valor, a avaliação dos periódicos torna-se fator imprescindível à distinção entre literatura científica e não científica.
Dentro desse contexto, a avaliação de periódicos tornou-se uma preocupação atual dos profissionais que se interessam pela qualidade da informação científica, sejam eles autores, editores, publicadores, gerenciadores de sistemas de indexação e, principalmente, pesquisadores.
Isso se deve ao fato de diversas críticas estarem sendo realizadas quanto à publicação de revistas com baixa qualidade, que não cumprem os critérios estabelecidos pela comunidade científica, e com as quais vem se perdendo recursos, material publicado e o prestígio de algumas instituições. Entre essas críticas, podemos destacar: irregularidade na publicação e distribuição da revista, falta de normalização dos artigos e da revista como um todo e falta do corpo editorial.
Dentro do processo de comunicação da ciência, a avaliação apresenta duas funções que merecem ser destacadas. Inicialmente, serve como filtro de qualidade, selecionando as contribuições originais e relevantes para a área. Serve ainda aos próprios pesquisadores, ao fornecer o retorno de seus trabalhos, permitindo-lhes rever, aperfeiçoar ou prosseguir em suas pesquisas.
Assim, a avaliação dos periódicos científicos pode ocorrer de duas formas: avaliação de mérito (conteúdo) e de desempenho (forma).
A primeira, normalmente realizada por pares (especialistas), pretende verificar aspectos como: qualidade dos artigos (originalidade, atualidade, identificação com a temática da revista e percentual de artigos originais); qualidade do corpo editorial e dos consultores (participação de membros da comunidade nacional e estrangeira); natureza do órgão publicador, abrangência, indexação, entre outros.
A segunda verifica aspectos como: normalização, duração, periodicidade, difusão, colaboração de autores e divisão de conteúdo.
No ato da avaliação formal, a verificação do cumprimento dos critérios acima citados é realizada atribuindo-se pontos a cada item atendido, permitindo, assim, não apenas a classificação dos periódicos de acordo com seu grau de normalização, mas também a caracterização de todo o conjunto no que diz respeito aos critérios mínimos cobrados de uma publicação para ser aceita pela comunidade científica.
Dessa forma, o presente relatório tem como objetivo apresentar alguns aspectos julgados relevantes e que foram tomados como indicadores para proceder à avaliação de periódicos que divulgam a produção científica da Educação Física, tomando como exemplo a Revista da Educação Física/UEM.
Os aspectos apresentados têm como ponto de partida o instrumento de avaliação formal elaborado a partir do modelo proposto por Krzyzanowski & Ferreira (1998), em seu estudo Avaliação de Periódicos científicos e técnicos brasileiros.
2 INSTRUMENTO E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Desde que foi proposto, o modelo citado vem sendo usado em vários estudos sobre periódicos científicos e técnicos, pois permite mensurar aspectos relacionados com a normalização das revistas.
Entretanto, o instrumento elaborado para avaliação dos periódicos das Ciências Exatas e Biológicas apresentou limitações para a avaliação das revistas científicas da Educação Física, principalmente devido ao item "divisão de conteúdo”, evidenciando a necessidade de reformulação do modelo, a fim de que esse modelo possa captar as particularidades da área, que se apresenta como multidisciplinar.
Como os artigos publicados nas revistas da área, muitas vezes, não têm as características de artigo original exigidas pelas Ciências Naturais, entendemos que seria mais adequado submeter as publicações da Educação Física ao instrumento elaborado para as Ciências Humanas.
Assim, de acordo com o instrumento formulado, os aspectos observados na avaliação das revistas são:
- normalização: os periódicos são avaliados seguindo-se as variáveis estabelecidas no formulário, recebendo pontuação de acordo com sua normalização. Como parâmetro para medir a normalização, consideram-se as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No caso das referências, verifica-se qual a norma adotada e, a seguir, analisa-se se a revista cumpre a norma declarada.
- duração: considera-se a data de início e o tempo ininterrupto de existência do periódico para pontuação dessa variável.
- periodicidade: a indicação de periodicidade é verificada no próprio periódico e confirmada no Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Recebem um ponto a menos os fascículos atrasados e aqueles com números acumulados.
- indexação: recebem pontuação os fascículos que registram as fontes. São consideradas até três fontes internacionais e atribuem-se a cada uma delas cinco pontos.
- difusão (formas de distribuição): são consideradas de "distribuição gratuita” e recebem um ponto nessa variável as publicações que não registram a forma de distribuição nos fascículos e/ou só fazem difusão por meio de doação e permuta. As publicações que indicam preço de assinatura recebem três pontos nessa variável.
- colaboração de autores: a publicação de trabalhos de autores estrangeiros, em colaboração ou não, é analisada e também pontuada.
- divisão de conteúdo: pretende identificar o tipo de artigo que é publicado pelo periódico. Recebem pontos os fascículos que publicam: artigos originais (75% ou 50% do total de páginas), artigos de revisão, cartas, resenhas bibliográficas e estudo de caso.
A pontuação para cada variável e o total geral alcançado permitem uma classificação geral de desempenho de cada periódico analisado. Cada variável apresenta uma pontuação correspondente (ver formulário) e para cada conjunto de variável é atribuído um peso, ficando assim distribuído: Normalização - 25%; Duração - 5%; Periodicidade - 12%; Indexação - 15%; Difusão - 3%; e Colaboração de autores e divisão de conteúdos - 40%.
Assim, dentro de cada um desses conjuntos, há um número máximo de pontos que pode ser obtido pela revista. Para que se consiga o desempenho do fascículo nesse item, deve-se relacionar o total de pontos obtidos pela revista dentro de determinado conjunto com o peso atribuído a ele.
O desempenho geral é obtido com a soma das pontuações alcançadas em cada um dos conjuntos, considerando a seguinte classificação:
NÍVEL A - acima de 90% (excelente)
NÍVEL B - de 71% a 90% (muito bom)
NÍVEL C - de 51% a 70% (bom)
NÍVEL D - de 31% a 50% (regular)
NÍVEL E- menor ou igual a 30% (fraco)
A pontuação pode ser visualizada melhor no seguinte quadro:
|
3 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
Para a avaliação da Revista da Educação Física/UEM, consideramos os quatro últimos fascículos correspondentes aos volumes: 9 (1), 10 (1), 11 (1) e 12 (1). Esse procedimento, também usado por algumas bases de dados, como Lilacs e Scielo, permite confirmar a presença de algumas características da revista e, sobretudo, conhecer sua periodicidade.
Dessa forma, o resultado alcançado foi o seguinte:
- Normalização
|
Figura 1 - Normalização
O conjunto normalização reúne elementos essenciais para definição e identificação dos periódicos e, por isso, é exigido em todos os processos avaliativos.
Com a análise dos quatro fascículos, verificamos que houve uma melhora no último volume publicado, atendendo à maioria dos critérios presentes na ficha de avaliação.
Sugerimos apenas que a legenda bibliográfica apresentada na capa seja mais bem organizada, a fim de possibilitar melhor visualização, que a revista inclua em suas instruções aos autores informações sobre o critério adotado para julgamento dos artigos e que apresente o sumário também em inglês.
- Duração, periodicidade, difusão
A pontuação no item duração é atribuída conforme o tempo de existência da revista. Assim, revistas mais antigas recebem pontuação maior. Esse critério privilegia as revistas que conseguem garantir a continuidade de sua publicação.
O conjunto difusão pretende verificar o tipo de distribuição utilizada pelas revistas. As que são distribuídas gratuitamente recebem pontuação inferior àquelas que são vendidas ou trocadas com outras instituições. Um ponto positivo observado na revista diz respeito à presença de uma ficha que indica o preço da assinatura e do fascículo avulso.
O conjunto periodicidade verifica o intervalo de aparição da revista, observando se a periodicidade informada é cumprida. Dos quatro fascículos avaliados, três apresentavam periodicidade anual e apenas um, semestral. Dessa forma, a revista obteve baixa pontuação nesse item, visto que ainda é descontado um ponto para cada um dos fascículos atrasados.
No momento, esse é o grande problema da publicação, que tem enfrentado dificuldades para cumprir pontualmente sua periodicidade, pois a regularidade de publicação é um dos critérios mais elementares no processo de avaliação e é de importância fundamental.
Dessa forma, para ser incluída em bases de dados, uma revista deve ser publicada de acordo com a freqüência especificada. Indexadores da área da Saúde,
como o Lilacs, indicam a periodicidade quadrimestral como a mínima para as revistas dessa área, e a periodicidade trimestral como a ideal.
Assim, acreditamos que a revista deve investir no compromisso de manter sua regularidade e aumentar sua periodicidade como forma de conseguir ampliar a circulação mediante sua inclusão em bases de dados.
- Colaboração de autores e divisão de conteúdo
O desempenho da revista nesse conjunto pode ser visualizado da seguinte maneira:
| ||||||||
2 18,82 | 3,52 | 18’82 16,47 | ||||||
|
|
|
|
|
|
|
| |
|
|
|
|
|
Figura 2 - Colaboração de autores e divisão de conteúdo
Na avaliação desse conjunto, leva-se em consideração, além da participação de colaboradores estrangeiros, o tipo de artigo publicado.
No item colaboração de autores, pretende-se verificar a participação de autores estrangeiros, em colaboração ou não. Nos quatro fascículos avaliados, identificamos apenas um proveniente de instituição estrangeira. Como essa participação, para ser pontuada, precisa representar 10% do total de artigos publicados no fascículo, a revista não recebeu pontuação nesse item.
8
Essa é uma variável bastante observada pelas bases de dados, pois indica a capacidade da revista em atrair a colaboração de autores de instituições de outros países, além de ser indicativa também do prestígio da publicação entre as comunidades científicas nacional e internacional.
Atualmente, uma revista que deseja ser indexada não pode estar circunscrita apenas à entidade responsável por sua publicação. Não se pode aceitar uma revista que sirva somente para escoar a produção "caseira”.
Todavia, devemos ressaltar que, mesmo publicando trabalhos da própria Universidade Estadual de Maringá, a revista conta com boa participação de autores de instituições nacionais, o que contribui para aumentar a massa crítica do periódico.
Quanto à divisão de conteúdo, a revista apresenta um bom desempenho. É necessário lembrar que esse item não avalia a qualidade dos artigos, mas sim o tipo de artigo que é publicado.
Destacamos que, para pontuação dos artigos originais, leva-se em consideração o número total de páginas do fascículo. Assim, como nenhum dos quatro fascículos avaliados apresentou 75% de artigos originais, a revista não recebeu pontuação máxima nesse item, apesar de priorizar a publicação de artigos originais.
A revista necessita classificar suas seções por tipo de artigo que publica (artigo original, artigo de revisão, estudo de caso, resenhas, etc). É necessário ainda destacar que a publicação de informes e documentos deve ser evitada pois, além de não agregar pontos para a revista, prejudica a avaliação do total de artigos originais.
Assim, após a avaliação de todos os conjuntos, o desempenho geral da revista pode ser visualizado da seguinte forma:
| ||||||||
58,33 Afy a a A&. A 1 CL A | ||||||||
4 | 6,4 | 1 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
| ||||
|
|
|
|
|
Figura 3 - Desempenho geral
4 CONSELHO EDITORIAL
Apesar de não constar no instrumento para a avaliação da revista, consideramos relevante destacar a importância do Conselho Editorial.
Inicialmente, devemos ressaltar que a sua composição deve ser pública e seus integrantes especialistas reconhecidos pela comunidade científica. O Conselho deve ser composto por membros de outras instituições e Estados da Federação que tenham representatividade na área, visto que ele pode ser indicador da qualidade necessária ao julgamento abalizado e imparcial dos trabalhos publicados no periódico.
A revista apresenta, atualmente, um Conselho Editorial composto por membros de diversas instituições nacionais. Acreditamos que é aconselhável que a revista procure contar também com a participação de membros de instituições internacionais, como forma de ampliar a circulação e incentivar a participação de autores estrangeiros.
5 ASPECTOS POSITIVOS DA REVISTA
Podemos observar os seguintes aspectos positivos:
- apresenta legenda bibliográfica completa na folha de rosto e nas páginas do fascículo;
- informa nas instruções aos autores aspectos técnicos para construção do texto e inclui exemplos de referências;
- apresenta filiação completa dos autores;
- apresenta resumo e descritores em português e inglês;
- registra data de recebimento e aprovação dos artigos;
- possui qualidade gráfica.
- prioriza publicação de artigos originais.
6 ASPECTOS A SEREM APRIMORADOS
Alguns aspectos da revista ainda precisam ser melhorados:
- indicar legenda completa na página do sumário;
- incluir informações sobre critério de julgamento dos artigos nas instruções aos autores;
- apresentar sumário bilíngüe;
- classificar seções por tipo de artigo publicado (original, revisão, estudo de caso, etc.);
- observar a pontualidade e aumentar a periodicidade.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após procedermos à análise dos fascículos, verificamos que os resultados obtidos demonstram que a revista da Educação Física/UEM é classificada como C (boa), apresentando aspectos que ainda precisam ser melhorados, tanto de normalização como de conteúdo.
Os problemas detectados na revista comprometem a sua inserção em circuitos ampliados de leitores, colaboradores, assinaturas, permutas, etc. A carência mais séria consiste na indexação do periódico em centros de referência importantes.
A indexação em centros nacionais e internacionais de referência depende da qualidade do periódico e é concedida em função desses aspectos normativos e de outras exigências. Assim, a adoção de padrões editoriais consistentes e uma periodicidade previsível e regular podem contribuir para maior visibilidade da publicação, uma vez que são fatores observados pelas bases de dados.
Atendidas as observações relacionadas com a normalização e o cumprimento da periodicidade da revista, deve-se estar atento para o problema de maior dificuldade de alguns periódicos: o estabelecimento de uma definição sobre a qualidade acadêmica dos artigos.
Entendemos que a revista poderia inserir em suas instruções aos autores a definição acima citada, além de apresentar no sumário as seções classificadas por tipo de artigo.
Notamos que a revista prioriza a publicação de artigos originais. Entretanto, é preciso atentar para o fato de que a divulgação de informes, documentos, etc., prejudica a avaliação da revista, por isso deve ser evitada.
Devemos ressaltar que todas as variáveis avaliadas são intervenientes na indexação e simultaneamente na circulação ou vice-versa. É preciso observar o fato de que, muitas vezes, algumas revistas de valor não são consultadas por pesquisadores nacionais ou estrangeiras porque não estão em bases de dados nacionais e internacionais de referência.
Assim, ainda que o modelo aplicado na avaliação possua limitações, acreditamos que os itens analisados correspondem às características que são observadas pelos principais indexadores e, por isso, torna-se adequado à nossa realidade e cumpre as funções para as quais foi desenvolvido.
8 REFERÊNCIAS
CASTRO, R. C. F.; FERREIRA, M. C. G.; VIDILI, A. L. Periódicos latino-americanos: avaliação das características formais e sua relação com a qualidade científica. Ciência da Informação, Brasília, v. 25, n. 3, p. 357-67, set./dez. 1996.
CASTRO, R. C. F. ; NEGRÃO, M. B.; ZAHER, C. R. Procedimentos editoriais na avaliação de artigos para publicação em periódicos de ciências da saúde da América Latina e Caribe. Ciência da Informação, Brasília, v. 25, n. 3, 1996.
GREENE, Lewis Joel. O dilema do editor de uma revista biomédica: aceitar ou não aceitar. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 2, 1998.
KRZYZANOWSKI, R. F. e FERREIRA, M. C. Gonzaga. Avaliação de periódicos científicos e técnicos brasileiros. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 2, p. 165175, maio/ago. 1998.
KRZYZANOWSKI, R. F. et al. Programa de apoio às revistas científicas para a FAPESP. Ciência da Informação, Brasília, v. 20, n. 2, 1991.
_______ Periódicos científicos - ProBE, informação em tempo real. Disponível
em: < http://www.fapesp.br.opini42>. Acesso em 23 ago. 2001.
LILACS - Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Critérios de Seleção de periódicos para a base de dados LILACS. 2000. Disponível em: <http://www.bireme.br/abd/P7crit Selecao.html> Acesso em: 19 ago.2001.
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Tradução de Antonio Agenor Briquet de Lemos. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros,1999
MIRANDA, D. B. O periódico científico como veículo de comunicação: uma revisão de literatura. Ciência da Informação, Brasília, v. 25, n. 3, 1996.
MUELLER, S. P. M. O círculo vicioso que prende os periódicos nacionais. DataGramaZero, Brasília, n. 0, dez. 1999.
OHIRA, M. L. B.; SOMBRIO, M. L. L. N.; PRADO, N. P. Periódicos brasileiros especializados em biblioteconomia e ciência da informação. Encontros Bibli: revista de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, n.10, out.
- Disponível em: <http://www.ced.ufsc.br/bibliote/encontro>.
SABBATINI, Renato. Ciência perdida no terceiro mundo. Correio Popular, Campinas, 9 out. 1998.
______ . A morte das revistas científicas no Brasil. Correio Popular, Campinas, 30
out. 1998.
SCHWARTZMAN, Simon. A política brasileira de publicações científicas e técnicas: reflexões. Revista Brasileira de Tecnologia, Brasília, v. 15, n. 3, maio/ jun. 1984.
SCIENTIFIC Eletronic Libray Online. Biblioteca Científica Eletrônica. Sobre o Projeto. Disponível em: <http://www.scielo.br/fbpe/projeto/pintro>. Acesso em 19 ago.
2001.
SOUZA, D. H. F. de. Publicações periódicas: processos técnicos, circulação e disseminação seletiva da informação. Belém: Universidade Federal do Pará, 1992.
STUMPF, I. R. C. Passado e futuro das revistas científicas. Ciência da Informação, Brasília, v. 25, n. 3, p.383-386, 1996.
______ . Revistas universitárias brasileiras: barreiras na sua produção.
Transinformação, v. 9, n. 1, ,jan./abr. 1997.
______ . Reflexões sobre as Revistas Brasileiras. In texto, v. 1, n. 3, 2000. Disponível
em: <file://A:InTexto_arquivosconteudo_arquivosa-v1n3a3.html> Acesso em: ago.2001.
TARGINO, M. das G; GARCIA, J. C. R. Ciência brasileira na base de dados do Institute for Scientific Information. Ciência da Informação, Brasília, v. 29, n. 1, p. 103-126, jan./abr. 2000.
TARGINO, Maria das Graças. Comunicação científica: uma revisão de seus elementos básicos. Informação & Sociedade, v. 10, n. 2, p. 37-85. 2000.
TESTA, James. A base de dados ISI e seu processo de seleção de revistas. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 2, 1998.
YAMAMOTO, O. H. et al. Periódicos científicos em psicologia: uma proposta de avaliação. Infocapes, v. 7, n. 3, p.7-13, jul./set. 1999.
|
1.2 | Fascículo |
|
|
1.2.1 | Sumário | Existência (língua original) | 01 |
|
| Existência (bilíngüe) | 02 |
1.2.2 | Referências | Normalizadas (mais da metade dos artigos) | 01 |
|
| Normalização explícita (ISO, ABNT, CIDRM, outros) | 02 |
1.3 | Artigos |
|
|
1.3.1 | Filiação autor | Indicação incompleta | 01 |
|
| Indicação completa | 03 |
1.3.2 | Resumos só no idioma do texto | Inclusão sistemática | 02 |
1.3.3 | Resumos só em outro idioma que não o do texto | Inclusão sistemática | 02 |
1.3.4 | Resumos bilingües | Inclusão sistemática | 04 |
1.3.5 | Descritores | Inclusão em todos os artigos | 02 |
|
| Inclusão em mais da metade dos artigos | 01 |
1.3.6 | Data de recebimento e/ou publicação dos artigos | Inclusão sistemática | 01 |
2 | DURAÇAO |
|
|
2.1 | Tempo ininterrupto de existência | 2 a 5 anos | 02 |
|
| 6 a 10 anos | 03 |
|
| 11 a 15 anos | 04 |
|
| Mais de 15 anos | 05 |
3 | PERIODICIDADE |
|
|
3.1 | Intervalo regular de aparição | 1 vez ao ano | 01 |
|
| 2 vezes ao ano | 02 |
|
| 3 vezes ao ano | 03 |
|
| 4 vezes ao ano | 04 |
|
| 5 vezes ao ano | 05 |
|
| 6 vezes ao ano | 06 |
|
| 7 vezes ao ano | 07 |
|
| 8 vezes ao ano | 08 |
|
| 9 vezes ao ano | 09 |
|
| 10 vezes ao ano | 10 |
|
| 11 vezes ao ano | 11 |
|
| 12 vezes ao ano | 12 |
| Irregulares, atrasadas | 1 ponto a menos |
|
4 | DIFUSAO |
|
|
4.1 | Formas de distribuição | Compra e/ou permuta | 03 |
|
| Distribuição gratuita | 01 |
5 | COLABORAÇAO E DIVISAO DE CONTEÚDO |
|
|
5.1 | Autoria | Publicação de no mínimo 10% de artigos de autores estrangeiros e/ou em colaboração | 03 |
5.2 | Divisão de conteúdo |
|
|
5.2.1 | Artigos originais | Inclusão regular de 75% | 05 |
|
| Inclusão regular de 50% | 03 |
5.2.2 | Artigos de revisão | Inclusão regular | 04 |
5.2.3 | Cartas | Inclusão regular | 02 |
5.2.4 | Resenhas bibliográficas | Inclusão regular | 02 |
5.2.5 | Estudos de caso | Inclusão regular | 01 |
6 | INDEXAÇAO |
|
|
6.1 | Inclusão em bibliografias, abstracts, sumários correntes impressos ou em CD-ROM | Em cada serviço internacional | 05 |
1 Esse relatório de pesquisa foi produzido como parte do processo da avaliação de periódicos científicos da Educação Física brasileira. Os demais periódicos analisados são: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Revista Paulista de Educação Física, Revista Brasileira de Ciência & Movimento, Motrivivência, Revista Mineira de Educação Física, Motus Corporis, Movimento, Motriz, Licere e Pensar a Prática. O trabalho foi desenvolvido pelo PROTEORIA - Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física em julho de 2002.