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Artigos > História da Educação, da Educação Física e do Esporte > História da Educação > LOCATELLI, Andrea Brandão. Espaços e tempos de grupos escolares capixabas na cena republicana do início do século XX: arquitetura, memórias e história. In: VII Congresso Brasileiro de História da Educação, 2013, Cuiabá. Circuitos e fronteiras da história da educação no Brasil. 2013. 1 CD-ROM ISSN:2236-1855

LOCATELLI, Andrea Brandão. Espaços e tempos de grupos escolares capixabas na cena republicana do início do século XX: arquitetura, memórias e história. In: VII Congresso Brasileiro de História da Educação, 2013, Cuiabá. Circuitos e fronteiras da história da educação no Brasil. 2013. 1 CD-ROM ISSN:2236-1855


 

ESPAÇOS E TEMPOS DE GRUPOS ESCOLARES CAPIXABAS NA CENA REPUBLICANA DO INÍCIO DO SÉCULO XX: ARQUITETURA, MEMÓRIAS E HISTÓRIA

Dra. Andrea Brandão Locatelli
 PROTEORIA/UFES

andrea@proteoria.org

Palavras-chave: Grupos escolares capixabas. Arquitetura. História. Introdução

 

O trabalho investigou a constituição histórica dos projetos arquitetônicos para os grupos escolares em seu processo de criação e implantação no Espírito Santo, em 1908, visando compreendê-los em suas articulações com ideias republicanas e ideários pedagógicos que circulavam no cenário brasileiro no início do século XX. Teve como eixo principal de análise a arquitetura dos grupos escolares capixabas no período de 1908 a 1930, para compreender historicamente a configuração de espaços e tempos destinados a instrução pública primária no Estado, no período selecionado.
 

Problematizamos a constituição arquitetônica dos grupos escolares no Espírito Santo no início do século XX associada a aspectos da História da Educação no Estado, no que diz respeito às pesquisas desenvolvidas na área, às relações de força observadas na implantação da República na localidade ? especialmente sobre a instrução pública ?, e a concepção arquitetônica das escolas construídas para a nova organização do ensino primário capixaba após a Reforma de 1908.
 

Sobre as pesquisas realizadas em História da Educação no Estado, percebemos que tanto o número de produções, quanto os referenciais de análise utilizados ainda precisam de investimentos e esforços para outras compreensões das práticas ocorridas, recaindo para a formação profissional de professores e pesquisadores da área a necessidade de considerar aportes teóricos que complexifiquem o conhecimento histórico produzido, especialmente, a partir das práticas singulares dos atores e atividades sociais locais.
 

Observamos também que as verdades construídas e que circulam sobre a implantação da República no Espírito Santo necessitam de outros olhares que ampliem suas problematizações, pois as narrativas que remontam o período tendem a desconsiderar as experiências e implicações dos governos anteriores na concretização das práticas educacionaisrepublicanas, como aquelas empreendidas pelas reformas da instrução pública, bem como as atividades dos atores locais, o que acaba muito mais em julgamento das mazelas do processo ? que também fizeram parte da história da educação em terras capixabas ? do que a exploração dos fios que constituíram as orientações, diretrizes e práticas daquele momento histórico.
 

No mesmo sentido, com relação aos projetos arquitetônicos para os grupos escolares capixabas, observamos que estas escolas foram pouco exploradas na produção acadêmica investigada e que as mesmas são consideradas na maioria das vezes, ou pela precariedade a que foram relegadas no seu período de implantação, ou pela memória de alguns dos edifícios destinados à educação primária e localizados em determinados municípios do interior do Espírito Santo e na Capital.
 

Questionar o movimento político e financeiro dos lugares onde foram implantadas uma das expressões centrais do novo modelo de educação do regime republicano colaborou para desacomodarmos verdades instituídas acerca da implantação da República e da reforma da instrução pública no Estado, 1928, especialmente, no que se refere à participação popular no processo de expansão do ensino primário no período.
 

Sem desconsiderar a memória das escolas que foi mobilizada nas produções acadêmicas em suas problematizações históricas, o presente estudo também se valeu daquilo que foi possível ser empreendido no processo de constituição do projeto arquitetônico dos grupos escolares capixabas, uma vez que, as próprias tensões daquelas experiências nos conduziram às verdades provisórias acerca da História da Educação do Espírito Santo, bem como nos indicaram as condições particulares de apropriação pela localidade do modelo de ensino primário que foi produzido e exportado pelo Estado de São Paulo, fins do século XIX e início do XX, para diversas regiões do País.
 

Nesse sentido, o modelo escolar para as escolas primárias desenvolvido no Estado de São Paulo fez parte do nosso universo de análise, principalmente por observarmos que as narrativas produzidas sobre a História da Educação no Espírito Santo, bem como os documentos que tratam sobre esta questão no período, indicam essa ampla aproximação local com o modelo paulista de ensino, tendo a vinda de Gomes Cardim ? educador paulista que organizou a reforma da instrução pública capixaba em 1908 ? para o Estado, a expressão central dessa referência utilizada.
 

As problematizações iniciais nos possibilitaram realizar questionamentos que buscassem desnaturalizar determinadas considerações sobre as experiências locais produzidas pela historiografia da História do Espírito Santo que, de modo geral, conta em sua produção com vozes oficiais para revelar o que ocorreu nas práticas políticas e sociais do Estado e estabelecer, desse modo, a educação das primeiras décadas do século XX. A nossa mobilização de perguntas procurou complexificar uma dada sistemática de ideias, por meio da utilização de outras vozes e objetos culturais relacionados à nossa tematização, buscando associações que produzissem compreensões singulares sobre o ensino público naquele período e a criação dos grupos escolares.
 

Dessa forma, foram utilizados na pesquisa os seguintes documentos referentes ao período investigado: relatórios dos presidentes das províncias e dos secretários da instrução pública; leis, resoluções, correspondências, abaixo-assinados e termos de visitas às escolas; representação espacial das escolas; imagens das escolas e das cidades capixabas; jornais; livros e artigos; e entrevistas.
 

O estudo contou com as perspectivas teóricas de Carlo Ginzburg, Michel de Certeau e Marc Bloch acerca da História e do fazer historiográfico para compor o referencial teórico- metodológico utilizado nas investigações e análises realizadas. Por meio destes autores, foi possível compreendermos o necessário movimento com as fontes no que diz respeito ao seu processo de levantamento, seleção e mobilização de questionamentos na composição da nossa narrativa histórica.
 

A prática historiográfica desenvolvida no estudo nos permitiu colocar em tensão as memórias acerca dos grupos escolares capixabas e as problematizações decorrentes das nossas intenções de pesquisa, o que acabou por indicar o esforço que deveria ser empreendido para combinarmos na escrita do trabalho aquilo que não se encontra revelado por si nas fontes selecionadas se não realizarmos a operação de historiador, como querem os autores por nós utilizados.
 

Desse modo, a narrativa construída sobre a experiência arquitetônica dos grupos escolares capixabas voltou-se para a tentativa de revelar as particularidades do processo e, em especial, as tensões e relações de força que constituíram as possibilidades de realização dos espaços e tempos daquelas escolas, contando para isto com o permanente questionamento dos vestígios que ainda permanecem na atualidade e sua fabricação pelos atores sociais daquele período.
 

As ausências de documentos e nos documentos também foram consideradas no trabalho como aspecto fundamental para uma compreensão histórica da realidade investigada, uma vez que, associadas a outros condicionantes, foi possível realizamos o exercício da imaginação, baseado em provas, sobre a fabricação de discursos que constituíram as memórias do período investigado.

 

Mapeamento dos grupos escolares capixabas: relevância social da localização
 

Em 1930 havia no Espírito Santo quinze municípios que já contavam com o funcionamento ou a construção dos grupos escolares, sendo duas destas escolas situadas em Vitória, capital do Estado, e quatorze no interior. O total destas dezesseis instituições republicanas foi identificado nos relatórios de ações do governo dos presidentes locais no período entre 1908 e 1930.
 

Após duas décadas da nova organização pretendida para o ensino primário capixaba e da criação do primeiro grupo escolar capixaba, o Gomes Cardim, em 1908, resultante do conjunto de medidas para a renovação das escolas capixabas, foi possível observamos que o primeiro momento do processo de expansão destas escolas no Espírito Santo se desenvolveu de forma lenta se comparado aos anos seguintes no próprio Estado.
 

Ao questionarmos a localização dos grupos escolares capixabas e a arquitetura dessas escolas instaladas em espaços urbanos no período compreendido entre os anos de 1908 e 1930, observamos que sua criação nos municípios do Espírito Santo foi associada a uma política mais voltada para um modo de perceber a urgência dessa implantação em localidades específicas do Estado, do que para as orientações preconizadas no governo sobre a pretendida formação do cidadão republicano, associada as da reforma da instrução pública empreendida no período.
 

Ao que tudo indicou, as transformações dos espaços urbanos das cidades estiveram relacionadas às afirmações das localidades na pretendida modernização da infraestrutura do espaço urbano, o que simbolizava a atenção dada à nova ciência das relações sociais na instauração do regime republicano. A busca pelo destaque das cidades nessa nova lógica de racionalização dos espaços público naquele período ? e dentre esses avanços a instalação do grupo escolar ? foi possível em determinados municípios por suas práticas históricas de mobilização política acerca da implantação da República; pelo prestígio econômico de suas economias voltadas para a produção cafeeira; e, associada a esta última, pelos interesses próprios de grupos sociais que asseguravam vantagens nas decisões locais por meio de práticas políticas coronelistas.
 

A experiência arquitetônica das escolas republicanas no Espírito Santo foi amplamente determinada por práticas de interesses restritos e acabou por simbolizar mais a afirmação do sentido do moderno que as cidades buscavam ? o qual compreendia também os novos espaços e tempos escolares ? do que o desenvolvimento e a expansão do conjunto de inovações do ensino que se encontrava em curso, haja vista o número reduzido destas escolas implantadas e o tímido investimento feito na construção da maioria. 
 

As possibilidades de instalação dos grupos escolares no seu período de implantação no Espírito Santo associa-se ao discurso dos governos de reconhecimento das novas necessidades espaciais e à mobilização de arranjos políticos na administração pública que puderam empreender os primeiros passos da criação daquelas escolas em terras capixabas, o que, de todo modo, representou o avanço pretendido com relação às práticas da instrução pública dos governos anteriores à reforma educacional de 1928. No entanto, a própria população se ressentiu de atenção para usufruir das transformações ocorridas e, ao que tudo indicou, não foi significativa em se tratando da quantidade e da qualidade dos espaços destinados ao ensino da maioria dos alunos.
 

As tensões observadas nesse período para o investimento nas construções dos grupos escolares parecem revelar tanto o despreparo dos atores sociais para as atividades da administração pública naquele momento, quanto à política de interesses que se preocupava ??? ?????????? ?????????? ????? ??? ??????? ???????? ?? ?????????? ???? ??????? ??????????????? ??? governo e que procuravam afirmar posições no cenário do desenvolvimento local, o que levou a maioria das regiões do Estado a contarem com o oferecimento precário do ensino que se realizava nas escolas isoladas.
 

Entre os anos de 1908 e 1930 foram constantes as lamentações dos governos do Espírito Santo com relação aos gastos com as atividades da instrução pública e a realização dos requeridos avanços na educação enfrentava esta deficiente economia reclamada, bem como a insuficiência de serviços que pudessem apontar as necessidades do ensino nas localidades do Estado, como os do almoxarifado e do recenseamento escolar.
 

Ainda que a reorganização da instrução pública demandasse grandes esforços financeiros, as dificuldades sobre esse aspecto, amplamente apontadas pelos governantes em seus discursos, pareciam justificar a ausência de práticas efetivas para a modernização das escolas, bem como a de políticas autoritárias e de troca de favores que ocorriam no Estado, as quais ficam demonstradas nas vozes da população quando se trata da criação e das condições precárias das escolas e das medidas mandonistas que eram tomadas na organização dos professores que atuavam naquele período.
 

Também é possível afirmar que, embora as transformações sociais no Espírito Santo naquele período ? realizadas pelos investimentos políticos e econômicos dos governantes ? não tenham sido sentidos de forma suficiente nas diversas localidades do Estado, houve a preocupação com a atenção dos princípios modernizadores na projeção dos edifícios escolares construídos e sua concepção espacial, especialmente dos diferentes elementos arquitetônicos que simbolizavam valores civilizadores para uma nova compreensão da formação do cidadão capixaba, como a decoração do prédio, a hierarquização e higienização dos espaços, a mobília e os materiais de ensino.
 

O reduzido número de grupos escolares instalados entre os anos de 1908 e 1930 contou com simbologias expressas na sua constituição arquitetônica que funcionou na requerida racionalização dos espaços interiores dos edifícios, assim como na nova identificação dos espaços públicos, que por sua vez, indicava a modernização das relações sociais nos espaços urbanos.
 

Com elementos decorativos que se remetem aos estilos eclético e neocolonial, os primeiros grupos escolares capixabas colaboraram nas afirmações das transformações das cidades onde foram instalados, possibilitando desenvolver o primado da visibilidade ? ainda que de forma tímida, se comparado a outras escolas que foram construídas no País no mesmo período ?, que foi elemento central no exercício da população que aprendia as orientações do regime republicano.
 

Ficou evidente que o investimento na construção das escolas para o período contou com o apoio financeiro dos governos municipais e que estes colaboraram na implantação dos grupos escolares na medida das suas possibilidades econômicas e de suas práticas históricas com a política de base coronelista que caracterizava o Estado.
 

Esta parceria com os municípios parece revelar que o esforço do governo estadual valeu-se do poderio econômico das localidades para implantar as escolas, bem como encobriu seu pouco interesse em mobilizar ações que atendessem a demanda de alunos que naquele período estavam fora da escola ou estudavam nas escolas isoladas, uma vez que o estudo demarca a correlação da criação destas escolas e as das cidades que se destacavam política e economicamente no período, as da Região Centro-Sul do Estado.

 

Materialização, funções e simbolismos nos espaços e tempos escolares
 

Por meio da aquisição dos expressivos materiais simbólicos pelo governo estadual, os grupos escolares capixabas puderam constituir suas experiências de ensino e utilizar elementos inovadores da moderna pedagogia do período, os quais eram utilizados tanto para decorar e compor os ambientes em seu sentido de sobriedade e seriedade, quanto fazer os sujeitos envolvidos na educação exercitar suas relações com os novos signos e valores do regime republicano.
 

Os objetos descritos nas relações de aquisição de materiais escolares pelo governo entre os anos de 1908 e 1930 asseguram de certa forma o principiar das ações necessárias para que a pretendida encenação escolar pudesse realizar o exercício da racionalização nos ambientes de ensino. Na aquisição feita em 1928 é possível percebermos a atenção dada a essa questão (o número após o objeto indica a quantidade adquirida):
 

carteiras escolares (4078), quadros negros (399), bancos para carteiras escolares (138), contadores americanos (454), mapas Mundi (120), do Brasil (531), do Espírito Santo (480), da América do Sul (273), do Norte (182), da Europa (196), da África (97), da Ásia (82), da Oceania (19), iniciação geográfica (379), sistema métrico (389), linguagem aritmética (365), globos geográficos (267), cartas de Parker (391), quadro de História Pátria (259), relógios de parede (369), tímpanos (473), coleções de sólidos geométricos (233), cavaletes para quadro negro (289), bandeiras nacionais de dois planos ?????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? as escolas (277), escarradeiras para estabelecimentos de ensino (55), espanadores (186), cestas de vime para papel (264), livros didáticos para alunos pobres (16071), dúzias de lápis pretos para colegiais pobres (488), canetas para colegiais pobres (465), litros de tinta preta (693), caixas de giz (1309), penas para colegiais pobres (706), latas de creolina (623), paus de sapólio (397), vassouras americanas (425), vidros de goma arábica (420), ????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? lápis de cor para colegiais pobres (276), escovas para quadro negro (506), folhas de mata-borrão (1085), pastas para arquivo (782), baldes de zinco (79), vassouras de piaçava (94), tinteiros nickelados (287) litros de tinta carmin (30), vassourinhas para limpeza de talha (53), borrachas para desenho (620), resmas de papel almaço (638), mesas para professores (207), réguas (67), resmas de papel para desenho (55), sabonetes para os estabelecimentos de ensino (583), toalhas para mão (130), tripés para mapas (20), tinteiros para carteiras (369), capachos de ferro (52), capachos de côco (93), mobílias de sala para estabelecimento de ensino (60), placas esmaltadas para escolas públicas (216), pianos para estabelecimentos de ensino (2), tapetes para grupos escolares (12), cadernetas para professores (120), armários para escolas (63), bancos de jardim para recreio de escolas (29), bandeiras nacionais para fachada (9), bandeirinhas nacionais de sêda para paradas escolares (3744), compassos escolares (44), copos para colegiais (1169), cadeiras austríacas (1315), canetas lápis para colegiais (1169), berços para mata-borrão (83), estrados para cátedras (20), espadas para colegiais (8), caixas de guerra para paradas escolares (3), cadernos escolares para colegiais pobres (3098). (ESPÍRITO SANTO, 1928, p. 98)


Os materiais adquiridos remetem à intenção de instaurar uma nova lógica de ensino nos ambientes escolares, bem como simbolizam saberes que colaboravam para a afirmação do sentido da civilidade, como no caso da aquisição de bandeira nacional e de objetos utilizados nas paradas cívicas. Os mapas escolares podem ser identificados com a intenção de fazer compreender o conhecimento racional dos territórios, o qual se associa a ideia do ordenamento espacial dos percursos, questão importante na compreensão da nova constituição dos espaços públicos.
 

A materialidade presente nos edifícios escolares republicanos demonstra a preocupação dos governos do período em praticar a modernização do ensino e sua relação com ideário pedagógico que circulava em diversas regiões do País naquele período. Contudo a realidade capixaba, ainda que tenha feito esse investimento nas simbologias necessárias às novas compreensões do espaço público da educação, indica que esse aspecto da concepção espacial das escolas ficou mais detido na urgência de suprir os materiais básicos para a realização da instrução primária do que no cuidado necessário com a ambientação escolar que favorecia a formação do cidadão republicano.
 

Nesse sentido, observa-se na solicitação de um professor primário de Jacaré, distrito do Itabapoana, interior do Estado, a preocupação com as dificuldades das famílias para obter os materiais de ensino e, muito provavelmente, com suas condições de trabalho:
 

??????? ?????? ???????????????? ?????? ?? ?????? ???????????? ?? ?????????? ???? devido a falta de recursos dos senhores pais de família, havendo por este lado difficuldade da compra dos livros necessários, adoptados para o ensino primário deste Estado, e que devido também a isso os senhores pais de família não poderão ter seus filhos na escola, assim eles ficarão às escuras, quero dizer, na ignorância, obrigando-os à lavoura, sem ao menos dar-lhes o saber; e sendo a educação o pharol e a base da civilização, que preparará para o futuros homens que possam bem servir a pátria. [...] Sendo assim, desejo que Vossa Excelência me possa enviar alguns livros para o referido ???????????????-ASSINADO, 1911).
 

O ensino nas escolas capixabas das primeiras décadas do século XX também contou com práticas de visibilidade das atividades que ocorriam no seu interior ao promover os desfiles escolares nas cidades, os quais integravam as comemorações cívicas que fizeram parte do calendário escolar. Essa experiência contribuiu para a formação dos sujeitos envolvidos com a instrução, especialmente professores e alunos, bem como, em tempos diferentes aos das atividades do interior das escolas, dava continuidade no espaço urbano das cidades aos exercícios dos valores e comportamentos que se esperava da população.
 

Essas práticas de visibilidade também fizeram parte do importante movimento de inculcação daquilo que os governos do período estabeleciam como o que deveria ser lembrado naquele momento e nos anos subsequentes sobre as novas relações sociais pretendidas. Desse modo, a produção do imaginário social do cidadão republicano capixaba foi constituída também na relação que as atividades escolares estabeleceram com o espaçourbano, tendo sido ambos qualificados pelos movimentos formativos e inovadores promovidos pelas iniciativas das escolas.
 

Com relação à projeção dos novos espaços educativos destinados ao curso primário é possível notar a atenção dada na constituição dos ambientes de ensino para os aspectos que se faziam necessários à saúde, práticas higiênicas e bem estar dos alunos na escola. Nas representações espaciais e imagens de grupos escolares do período é registrada a presença de elementos constitutivos dos prédios que informam a preocupação com alguns dos princípios do discurso sanitarista, ou seja, a iluminação e a ventilação dos ambientes e a presença de sanitários.
 

Ainda que possa parecer óbvia a consideração da presença desses elementos nas edificações escolares, a experiência espacial capixaba que vinha ocorrendo até aquele momento não tinha essa preocupação com os ambientes de ensino. Os locais destinados à educação da população, em sua maioria, não era prioridade para o bom êxito da educação e em 1908, Henrique Cerqueira Lima, já convocava a urgente atenção para esse aspecto em seu relatório de ações como diretor da Instrução Pública:
 

Urge também que o Estado adquira prédios apropriados, as cidades pelo menos, exclusivamente destinados às escolas, que não devem continuar a funccionar na casa do professor, que, recebendo auxilio pecuniário para aluguel de um predio, cede para a escola a sala principal da sua moradia, quase sempre acanhada, sem conforto para os alumnos e muitas vezes com infracção manisfeta dos princípios mais rudimentares da Pedagogia, na distribuição do ar e da luz (ESPÍRITO SANTO, 1908, p. 5).

Contudo, a preocupação dos governos posteriores com esse aspecto não se fez sentir significativamente na maioria das edificações escolares 1 e, ainda nos anos de 1910 e 1920, havia a tentativa de fazer valer as exigências da prática higiênica nas atividades do ensino, em correspondência ao que vinha ocorrendo também para a racionalização do cenário das cidades do Estado no período.

                                                                                                                          

1 O Grupo Escolar Gomes Cardim, localizado na cidade de Vitória, antes de ser instalado em prédio projetado e construído para seu funcionamento em 1927, ocupou local considerado inapropriado para as atividades de ensino, com relação à estrutura do edifício e às suas possibilidades espaciais internas para o atendimento dos alunos.

Em 1917 foi realizada obras de reparos nas escolas do Estado e o presidente Bernardino Monteiro acusa em seu relatório de governo o péssimo estado ? ameaçando a ruir ? em que se encontrava o edifício das escolas do município de São Mateus, construído em 1911. É preciso considerar que nos anos de 1910 e 1920 as escolas isoladas predominavam como local possível para o atendimento do ensino primário no Estado e suas instalações não satisfaziam as exigências higiênicas ? pela deficiência de salas, espaço para recreio, dentre outros fatores ? que por sua vez dificultava a tentativa do professor desempenhar sua função, bem como o aprendizado dos alunos.

 

Concepção espacial dos grupos escolares e modos de formação docente e discente
 

Quanto às relações estabelecidas entre o projeto arquitetônico dos grupos escolares capixabas e o processo de formação docente e discente no Espírito Santo no início do século XX, foi possível observar que a experiência do Estado ocorreu no cenário das tensões políticas e sociais que promoveram a educação no período. Se por um lado a requerida instrução primária pôde dar os seus primeiros passos e destacar-se dos modos como vinha ocorrendo até aquele momento ? em casa alugadas e sob o comando de professores na maioria das vezes despreparados ?, por outro, o desafio da educação capixaba permaneceu, se considerarmos o número reduzido de prédios escolares construídos para a finalidade da nova lógica do ensino, bem como as dificuldades enfrentadas com o provimento das escolas pelo governo estadual.
 

Também foi percebido que as reformas educacionais empreendidas no período ? a Reforma Cardim, 1908, e a de Attilio Vivacqua, 1928 ? pareciam estar mais preocupadas com a afirmação dos seus ideais pedagógicos do que com políticas que viabilizassem o acesso amplo dos alunos às inovações das escolas, o que corresponde à nossa mesma compreensão sobre as práticas políticas do governo para tratar da educação naquele período. Ainda que estas reformas tenham empreendido avanços na realidade da instrução pública, as necessárias relações com a materialidade presente na nova concepção espacial das escolas restringiram-se aos reduzidos espaços edificados, bem como aos professores e alunos que puderam contar com as modernizações implantadas.
 

O exercício docente e discente nos novos espaços e tempos escolares também ocorreu no cenário das relações de força que foi empreendida para mobilizar perspectivas teóricas de ensino no período, uma vez que, mesmo as propostas das reformas tendo se preocupado com a preparação dos professores para atuar na lógica do ensino moderno, as dificuldades encontradas para a aprendizagem dos alunos pareciam se encontrar também nas disputas de afirmações dos métodos mais adequados, sendo essa situação observada em terras capixabas, bem como em outras localidades do Brasil.
 

A afirmação de outra relação com o espaço e tempo escolar nos últimos anos da década de 1920, pela reforma de Attilio Vivacqua, promoveu, por sua vez, a descontinuidade do que vinha sendo implantado como concepção arquitetônica para as escolas, indicando em seu período de reorganização do ensino um rechaço das simbologias expressas nos edifícios escolares que vinham colaborando no processo formativo dos cidadãos capixabas até aquele momento; bem como o deslocamento das atenções da centralidade das preocupações com as práticas de formação dos sujeitos envolvidos, passando a ater-se mais no aprendizado dos alunos, em relações mais voltadas para um processo de autoconhecimento e dinamizadas pelos professores no espaço escolar e fora dele. Ao reconhecer o problema de construção e de funcionamento dos prédios escolares que vinha ocorrendo no Estado até aquele período e, ao mesmo tem????????????????????????????????????? formosos, hygienicos e modernos edifícios dos grupos escolares de Alegre, Santa Teresa e Affonso Claudio ??????? ??????????? ?????? ??? ????? ??????? ??? ???????? ???? ??????????????? anteriores, Attilio parece assumir outra posição com relação à questão:
 

??????? ?? ????????? ???????? ???? ???????? ??????????? ????????????? ??????? ??? reforma, que é na sua essencia, um plano de transformação didactica, cuja garantia de execução depende fundamentalmente da preparação do professorado em condições de compreendel-a e pôl-?? ??? ????????? (VIVACQUA, 1929, p. 25).
 

Compreendia que em sua Reforma a relação pretendida com o espaço escolar para o desenvolvimento das atividades do ensino afirmava diferenças dos modos como vinha sendo empreendida até aquele momento, assim como, representaria uma economia aos cofres públicos:
 

As velhas, pequenas e pobres casas da escola tradicional, desde que nellas penetre o espírito novo, fecundo e irradiante da pedagogia dynamica, já não terão em suas paredes muralhas chinesas que as separem da vida e da sociedade.
 

A formação desse espírito novo ? eis o objectivo primacial da remodelação do ensino, a qual offerece, quanto á sua installação e apparelhamento, um notável aspecto econômico.

O material pedagógico propriamente dito, segundo está preconizado, deverá, tanto quanto possível ser obtido mediante aproveitamento de elementos naturaes da região ou preparados pelos próprios alunnos, como obra ou resultado de seu espírito inventivo, da sua actividade e collaboração (VIVACQUA, 1929, p. 25).

 

Considerou a mobília usual nas escolas como sendo dispendiosas e não correspondentes ao ensino ativo que pretendia disseminar no Estado, pois as experiências educativas significativas requeridas em seus ideais pedagógicos seriam desenvolvidas principalmente na integração dos alunos com o meio social?? ??? ?????? ??????? ??? ????????? ??? ??????? ??? ????? ???????????? ??? ??????????? ????????? ??? ????????? ????????? ??????? ??????????? ?????? ??? ????? Conforme Attilio seria a utilização desses ambientes, por meio de visitas e excursões, que os alunos continuariam seus processos de aprendizagem e tornar-se-ia prescindível a aparelhagem, considerada morta por ele, que constituía as escolas naquele período.
 

Contudo, a experiência do projeto arquitetônico para os grupos escolares capixabas e a formação dos cidadãos republicanos parecem ter promovido a requerida monumentalidade acerca dos espaços e tempos daquelas escolas, se considerarmos as lembranças do Sr. Athayr Cagnin sobre seu primeiro dia de aula no Grupo Escolar Bernardino Monteiro, no município ??? ?????????? ??? ???????????? ???? ????? ??? ?????? ??? ???????? ???????? ???? ????? ??????????? ????? ??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????2
 

[...] Hoje, por exemplo, ao passar em frente ao Cenciarte ? antigo Grupo ??????????????????????????????? lembrei de um fato ocorrido comigo aos sete anos de idade. Era meu primeiro dia de aula. O Diretor da escola era o professor José Elias de Queiroz e a minha professora D. Brasilina Costa, ???????? ??????????? ???? ???? ??????? ??????? ???????? ??? ?????? ?? ?????? ??? ???? lápis, deixei-o cair pela janela. A classe ficava no andar térreo, ao lado da escada, e eu, sem pedir licença nem nada, corri para apanhá-lo. Ao retornar à classe D. Brasilina me espera na porta e, sem dizer sequer uma palavra, me conduziu até minha carteira, no fundo da sala. Só que não foi pelo braço, nem pela mão, e sim me puxando pela orelha. Até hoje ouço a risada dos meus colegas, e lembro do rigor com que ela os fez silenciar [...] (FOLHA DO ESPÍRITO SANTO, 22 de set. 2001, avulso).
 

Esta e outras memórias dos grupos escolares capixabas merecem a mobilização de questionamentos que remontem a trajetória do ensino primário empreendido no Estado, principalmente pelas tensões que a constituíram e que colaboram para compreendermos as singularidades dos movimentos políticos e sociais gestados no Espírito Santo que constituem a História da Educação local.

 

Considerações finais
 

A tensão entre a constante afirmação das novas necessidades espaciais escolares no período pelos governantes e o atendimento pouco significativo à esta questão anunciada nos mobilizou não apenas a encontrar justificativas para a realização pouco expressiva na localidade, mas de buscarmos compreender o contexto onde foram empreendidas as relações

                                                                                                                          

2 Em entrevista concedida à professora Lidiane Picoli, mestranda no Programa de Pós-Graduação do Centro de Educação Física da Universidade Federal do Espírito Santo/UFES ? em 24/06/2012, o Sr. Athayr Cagnin informou que estudou no Grupo Escolar Bernardino Monteiro no ano de 1926, quando tinha sete anos de idade, e relatou os mesmos fatos que foram veiculados no jornal, do qual guarda recortes de suas matérias publicadas.
 

de forças que puderam engendrar os discursos e as práticas dos atores sociais, tornando o provável quase inevitável.
 

O esforço empreendido para constituir a experiência arquitetônica no Estado do Espírito Santo esteve mais associado às intenções de comunicar os avanços sociais de determinadas localidades do Estado, em suas inserções no processo de modernização que vinha ocorrendo em todo o País, do que com a preocupação de uma política pública educacional que fizesse valer o direito dos cidadãos de terem aquelas escolas construídas e disponibilizadas para sua formação, mesmo que consideremos aquele momento em suas precariedades e deficiências estruturais.
 

As relações estabelecidas entre o projeto arquitetônico dos grupos escolares capixabas das duas primeiras décadas após a reforma da instrução primária e os processos de formação docente e discente ocorridos no período indicam a possibilidade que o Espírito Santo teve para dar seus primeiros passos e afirmar a experiência possível do Estado, ou seja, de uma nova lógica arquitetural para se empreender a educação primária local.

 

Referências
 

ABAIXO-ASSINADO DE MORADORES DE JACARÉ. Solicita ao Presidente do Estado do Espírito Santo o envio de livros para a escola. Vitória, Espírito Santo. Arquivo Público do Estado do Espírito Santo. Fundo de Educação. Caixa 30 ? requerimentos recebidos pelo presidente do Estado, diretor de instrucção publica do estado do Espírito Santo, Delegado literário, Inspetor Geral do ensino, Director das escolas normais e Annexas.1911-1913.

BLOCH, Marc Leopold Benjamin. Apologia da história, ou o ofício do historiador. Tradução de André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001

CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

ESPÍRITO SANTO (ESTADO). Presidente de Estado (1924-1928: Avidos) Mensagem apresentada ao Congresso Legislativo por Dr. Florentino Avidos, Presidente do Estado do Espírito Santo em 15 de junho de 1928. Vitctoria: Imprensa Official, 1928.

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Prévia do artigo LOCATELLI, Andrea Brandão. ; BASSANI, G. . Lição do silêncio: as histórias de uma professora de língua portuguesa durante o regime militar. In: VI Congresso Brasileiro de História da Educação, 2011, Vitória. Invenção, tradição e escritas da História da educação no Brasil, 2011.
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