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Artigos > Comunicação e Produção Científica em Educação e em Educação Física > SANTOS, Wagner ; FERREIRA NETO, Amarílio ; LOCATELLI, Andrea Brandão. O debate em periódico sobre avaliação na educação física escolar: percurso e perspectiva. In: XIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 2003, Caxambu. XIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 2003.

SANTOS, Wagner ; FERREIRA NETO, Amarílio ; LOCATELLI, Andrea Brandão. O debate em periódico sobre avaliação na educação física escolar: percurso e perspectiva. In: XIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 2003, Caxambu. XIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 2003.


O debate em periódicos sobre avaliação na Educação física escolar:

percurso e perspectiva

 

Wagner dos Santos

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação na UFMG

Bolsista CAPES

Amarílio Ferreira Neto

Professor na Universidade Federal do Espírito Santos - Departamento de Desporto

Andrea Brandão Locatelli Pós-Graduada em Educação Física Escolar - CEFD/UFES

Membros do Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física - PROTEORIA

 

RESUMO

Objetiva realizar o estado da arte sobre avaliação veiculado em periódicos da Educação Física,bem como identificar e problematizar os principais referenciais teóricos que nortearam essas produções e refletir sobre eles. A fonte principal foi o Catálogo de periódicos de educação física e esporte (1930-2000).Para alcançar os objetivos traçados, a pesquisa foi dividida em três momentos: a) o estudo do contexto da produção acadêmica sobre avaliação na Educação; b) a seleção e análise de alguns aspectos formais dos periódicos como objeto de estudo; c) o estudo dos periódicos como núcleos informativos.

 

 

Introdução

Este trabalho é fruto do estudo monográfico Avaliação na Educação Física Escolar: análise de periódicos do século XX,que objetivou realizar um panorama do estado da arte sobre avaliação veiculado nos periódicos da Educação Física brasileira, bem como refletir acerca do debate acadêmico dessa produção no campo da Educação e no da Educação Física.

Optamos pelo estudo dos periódicos por acreditar, assim como Nóvoa, que a imprensa especializada ou os periódicos de ensino se constituem como "[...] o melhor meio para apreender a multiplicidade do campo educativo”. Catani (1994), por sua vez, ao teorizar sobre os estudos de periódicos, afirma que a revista especializada em educação, de modo geral, constitui uma instância privilegiada para a apreensão dos modos de funcionamento do campo educacional, enquanto faz circular informações sobre o trabalho pedagógico e o aperfeiçoamento das práticas docentes, o ensino específico das disciplinas, a organização dos sistemas, as reivindicações da categoria do magistério e outros temas que emergem do espaço profissional. Por outro lado, acompanhar o aparecimento e o ciclo de vida dessas revistas permite conhecer as lutas por legitimidade que se travam no campo educacional. É possível também analisar a participação dos agentes produtores dos periódicos na organização do sistema de ensino e na elaboração dos discursos que visam a instaurar as práticas exemplares.

Ao sistematizarem a produção do conhecimento sobre a Imprensa Periódica Educacional Paulista (1890 - 1996), Catani e Souza (1999) sublinham a possibilidade de desenvolver o trabalho com e a partir da imprensa periódica, indicando duas diretrizes: uma delas é o estudo interno do próprio periódico, denominado de estudos dos periódicos como objeto; a outra é o estudo do periódico como núcleos informativos ou como fonte.

Utilizamos como eixo central a segundo diretriz norteada por Catani e Souza (1999), já que, de modo geral, usamos os periódicos como fonte de estudo. Entretanto, para entendermos os condicionantes históricos que influenciaram a produção/sistematização dos estudos sobre avaliação no campo da Educação Física Escolar, foi necessária a análise de alguns aspectos formais do periódico como objeto de estudo.

 

Contexto da produção acadêmica na Educação

Em meados da década de 1970, pode-se observar, tanto no campo da Educação como na Educação Física um aumento acentuado nas produções acadêmicas que tratam da avaliação educacional. De acordo com Popham (1983, p. 2), as preocupações com a avaliação educacional são bastante recentes, pois,

[... ] até os anos sessenta e setenta encontramos poucas evidências [exceto nos estudos de Tyler nos anos trinta e quarenta] de que o elogio freqüente feito à avaliação educacional tenha levado a algum aumento substancial na ocorrência das atividades de avaliação desenvolvidas por educadores.

A grande ênfase dada à avaliação educacional, principalmente nos anos setenta, foi resultante de alguns acontecimentos que começaram a ocorrer nos Estados Unidos, dentre eles se destacam:

1.   obrigatoriedade, segundo a legislação em vigor, de avaliar os investimentos efetuados na Educação e nos projetos dos educadores, a fim de distribuir os recursos educacionais de acordo com a produção acadêmica expressa;

2.  críticas às Instituições Públicas na América do Norte, as quais denunciavam o não acompanhamento na Educação dos avanços da tecnologia;

3.  questionamento dos familiares sobre a eficácia do ensino ministrado aos alunos, tendo como foco principal a demanda de uma avaliação sistemática.

O aumento da crise financeira vivenciada pelos Estados Unidos, no início da década de 1970, contribuiu para que se exigisse das escolas uma maior responsabilidade na aplicação dos recursos financeiros, ficando sua distribuição a cargo da criação de métodos avaliativos que propiciassem meios para cientificar o emprego adequado desses recursos.

A breve contextualização dos motivos que levaram ao aumento dos estudos sobre avaliação no pensamento pedagógico e administrativo norte-americano foi realizado devido à produção de numerosos e importantes trabalhos nessa área e pela influência desses referenciais na produção acadêmica brasileira, tanto no campo da Educação como no da Educação Física.

Essa influência ocorreu em grande parte por dois fatores. O primeiro deles circunscreve-se na premissa de que os avanços tecnológicos, no campo da Educação, fizeram circular de forma significativa o conhecimento que estava sendo produzido nos Estados Unidos para todo o mundo e principalmente para a Europa. Esse aumento na circulação permitiu, por um lado, um diálogo maior entre os autores e, por outro, a possibilidade de identificar o que estava sendo produzido na área. O segundo fator remete-se aos importantes intercâmbios realizados por profissionais brasileiros aos programas de Pós-Graduações norte-americanos, o que proporcionou um contato intenso e uma grande influência dessa produção teórica nos estudos da avaliação educacional brasileira. Concomitante a esse momento temos especificamente na Educação Física uma aproximação por partes de seus profissionais aos programas de Pós-Graduação em Educação, muito em função da busca de novos referenciais teóricos para responder a denominada "crise de legitimidade da Educação Física”.

Com base na preocupação de criar um corpo acadêmico qualificado para os estudos dos diferentes testes educacionais, foi criado no Brasil o Centro de Estudos de Testes e Pesquisas Psicológicas, no ano de 1976. Gatti (2002, p. 21) salienta que foi nesse centro que "[...] começou a produzir material de avaliação, composto de provas objetivas, para as últimas séries do ensino médio, nas áreas de linguagem, matemática, ciências físicas e naturais e estudos sociais”.

Ferreira (1981) ao realizar um levantamento bibliográfico no Catálogo do Banco de Tese do Ministério da Educação e Cultura (MEC), no período de 1976 a 1979, sobre a avaliação educacional, encontrou o registro de uma centena e meia de estudos referentes a essa temática, sendo efetuados tanto nas Universidades brasileiras como nas estrangeiras.

O interesse da comunidade acadêmica pela avaliação foi se tornando cada vez mais intenso, o que motivou, no ano de 1979, a inauguração de "dois cursos de pós- graduação de Mestrado em Avaliação Educacional, um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o outro na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)” (FERREIRA, 1981, p. 25).

O aumento dos estudos sobre avaliação educacional no Brasil dinamizou, entre outros fatores, a possibilidade de identificar diversos problemas, tanto do referencial teórico utilizado, como dos instrumentos de medidas adotados, como demonstram Bastos e Mussick (1978, p. 25):

(1) Colocação de entraves ao desenvolvimento de avaliações cujos resultados sejam desfavoráveis ao objeto avaliado; (2) realização de avaliações que visariam confirmar julgamentos prévios e servir ao interesse dos grupos envolvidos; (3) fornecimento de dados irreais para atender a avaliações ritualísticas; e (4) avaliações realizadas por pessoal não qualificado.

Apesar de todo esse aumento na produção acadêmica referente à avaliação, Hoffmann (1993) salienta, em seus estudos, a pouca atenção que se tem atribuído às atividades avaliativas dos professores, que exercem essa prática de maneira obrigatória e sem orientação efetiva. Contudo, advogo a necessidade de entendermos o que está ocorrendo no cotidiano escolar, de que forma essa prática está sendo efetuada e quais os motivos para a sua realização. Nesse sentido, estudar a avaliação na Educação e na Educação Física remete à reflexão sobre o papel desse processo na instituição escolar e as influências que ela sofre das relações sociais, econômicas e políticas na qual essa instituição está inserida. É, ainda, pensar a quem interessa esse tipo de prática e de que forma está sendo aplicada. Tal pressuposto parte do entendimento de que a avaliação, como outros saberes escolares, é um dos pontos privilegiados para estudar o processo de ensino-aprendizagem. Abordar o problema da avaliação supõe, necessariamente, questionar os problemas fundamentais da Pedagogia (SACRISTÁN, 2000). Essa intenção parte do entendimento de que

[...] a avaliação da aprendizagem escolar constitui-se num lugar especial, por onde, por meio do nível micro das relações interpessoais, se processa uma larga e consistente forma de administração do poder, que conforma os sujeitos a um modo de ser, a um caráter. A estrutura macro se cimenta através do engessamento das condutas individuais [...]. Sem obscurecer o fato de que o poder é administrado por muitos outros elementos da prática pedagógica escolar, tais como por meio da seleção dos conteúdos a serem transmitidos, da seleção professor-aluno, admitimos que a avaliação da aprendizagem, tanto nas pedagogias como na prática escolar brasileira, tem um lugar especial nesse processo (LUCKESI, 1992, p. 3).

Conforme análises da literatura pertinente, observou-se uma mudança de referencial teórico e postura política nas práticas avaliativas na educação brasileira. Autores como Demo (2002); Estrela (1992); Hadji (2001); Hoffmann (1991, 1993, 2001); Luckesi (2000); Perrenoud (1999); Sacristán (1998) e Vasconcelos (1998) são unívocos ao afirmarem a necessidade de superação do viés teórico positivista que impregnou toda uma produção teórica no campo da Educação, aqui especificamente da avaliação educacional, "[...] retomando-se em seu sentido ético, de juízo consciente de valor, de respeito às diferenças, de compromisso com a aprendizagem para todos e a formação da cidadania” (HOFFMANN, 2001, p. 18). Entretanto, é necessário deixar claro que esse não é um discurso novo, pois, como afirma Perrenoud (1999, p. 10):

[...] que a avaliação possa auxiliar o aluno a aprender não é uma idéia nova. Desde que a escola existe, pedagogos se revoltam contra as notas e querem colocar a avaliação mais a serviço do aluno do que do sistema. Essas evidências são incessantemente redescobertas, e cada geração crê que 'nada mais será como antes'. O que não impede a seguinte de seguir o mesmo caminho e de sofrer as mesmas desilusões.

Isso significa que nada se transforma de um dia para o outro no mundo escolar, que a inércia é por demais evidente, nas estruturas, nos textos, nas práticas e, sobretudo nas mentes, para que uma nova idéia possa se impor rapidamente. Para Perrenoud (1999), o sécüo XX mostrou sua força de inércia do sistema, para além dos discursos reformistas. Embora muitos pedagogos tenham acreditado condenar as notas, elas ainda estão presentes na maioria dos sistemas escolares. No entanto, o autor não desconsidera a mudança escolar; ela ocorre sim, porém lentamente. Segundo ele, a maioria dos sistemas declara agora querer favorecer uma Pedagogia diferenciada e uma maior individualização das trajetórias de formação, o que é um bom sinal. Falar de avaliação formativa, qualitativa, contínua não é mais um absurdo.

No cerne dessas discussões, surgiu a necessidade de construir conhecimentos pedagógicos que favoreçam uma prática cotidiana diferenciada da habitual, denominada por alguns como prática transformadora, por outros como discurso mediador e/ou ainda como prática qualitativa.[1] É oportuno salientar que essas práticas defendem a participação dos alunos num contexto em que o professor atue na qualidade de mediador, provocando desafios, reflexões, num constante processo de ação-reflexão-ação, objetivando, assim, dinamizar oportunidades para o aluno refletir sobre o mundo e para conduzi-lo à construção de seus conhecimentos, formulando e reformulando continuamente suas hipóteses.

Segundo Shor e Freire (1986), o educador libertador tem que estar atento para o fato de que a transformação não se dá somente pela modificação dos métodos e técnicas empregados na prática avaliativa. Se a educação libertadora fosse somente uma questão de mudanças de métodos, então o problema seria resolvido mudando-se alguns métodos tradicionais por outros. Assumindo a postura de Santos (1992, p. 124), acreditamos que

A questão escolar não se resume num aperfeiçoamento metodológico ou tecnológico dos trabalhadores do ensino para se obter uma melhor distribuição do saber sistematizado [... ] ela se verifica, sobretudo, na reorganização das relações sociais vigentes em seu interior.

Isso significa que a "[...] compreensão da realidade social decorre não da assimilação resultante de ‘bons conteúdos’, mas sim da prática sobre esta realidade” (SANTOS, 1992, p. 130). De acordo com essa perspectiva, o ensino é construído empiricamente pelos problemas práticos concretos vivenciados no processo ensino- aprendizagem, envolvendo todo o contexto escolar, na tentativa de explicação de seus determinantes, para uma melhor atuação.

 

Análise de aspectos formais dos periódicos como objeto de estudo

Para a seleção do corpusdocumental geral foram considerados os trabalhos que já demonstravam em seu título uma preocupação central com a questão da avaliação. Posteriormente foi realizada uma primeira leitura a fim de identificar quais dos artigos constituiriam efetivamente o corpusda pesquisa.

Nesse sentido, dos 36 periódicos encontrados no Catálogo de Periódicos de Educação Física e Esportes (1930-2000)foram selecionados 57 artigos distribuídos em 16 periódicos. Após a leitura desses artigos, o corpusdocumental ficou definido em 33 artigos distribuídos em 11 periódicos.[2]

No que tange à distribuição dos artigos, a análise demonstrou que grande parte das publicações concentravam-se na Revista Artus,[3] responsável por 34% dos artigos, o que equivale a onze deles. Desses onze artigos, oito estão na revista de número 9/11 do ano de 1981. É mister salientar que essa revista divulgou os trabalhos apresentados no XIV Congresso Internacional da Associação Internacional das Escolas Superiores de Educação Física (AIESEP), realizado na Universidade Gama Filho, cujo tema foi "Avaliação no Ensino de Educação Física”.

Os periódicos, na seqüência, com maior publicação foram: Revista Brasileira de Ciência do Esporte e Revista Brasileira de Educação Física e Desportos, ambas com 15%, o que equivale a cinco artigos; Revista Pensar a Prática com 12%, correspondendo a quatro artigos; Revista Kinesis responsável por 6%, equivalendo a dois artigos; e a Revista da Fundação de Esporte e Turismo, Educação Física/UEM, Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Revista Motus Corporis, Revista Comunidade Esportiva e Revista Esporte e Educação publicaram um artigo cada uma, o que corresponde a 3%.

A Figura 1 demonstra como ficou configurada essa distribuição.

 

                       
   
     

RA

34%

 
   

RMC

3%

 
 
 

RBEFD

15%

 
   

RFET

3%

 
   

3%RBCE REF/UEM 6% 15% 3%

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Figura 1 - Distribuição dos artigos sobre avaliação segundo a publicação Fonte: Catálogo de Periódicos de Educação Física e Esportes (1930-2000) - Proteoria

 

 

 

 


 

No que diz respeito ao período analisado, verificou-se que o primeiro artigo encontrado é datado do ano de 1976, embora o levantamento bibliográfico tenha correspondido ao período de 1930 a 2000, como demonstra a Figura 2.

Figura 2 - Distribuição dos artigos segundo o ano de publicação Fonte: Catálogo de Periódicos de Educação Física e Esportes (1930-2000) - Proteoria

 


 

Ao analisar esses dados, observei que a produção expressa na década de 1970 se distribui de forma homogênea, situando-se em torno de 15% das publicações totais, o que corresponde a cinco artigos. A década de 1980 concentrava a maior parte da produção de artigos sobre avaliação, correspondendo a 45% das publicações, o que equivale a quinze artigos. Esses, por sua vez, distribuíram-se de forma heterogênea, concentrados, sobretudo, no ano de 1981. Já a década de 1990 é responsável por 40% das publicações, correspondendo a treze artigos. Sua forma de distribuição é homogênea, variando de um a dois artigos publicados por ano.

Os dados evidenciaram, uma descontinuidade temática nas políticas editoriais dos periódicos, provavelmente provocada pela ausência de núcleos de pesquisadores consolidados trabalhando com essa temática. Desse modo, indicamos aqui a necessidade de se investigar outras fontes bibliográficas, como dissertações e teses produzidas na área, a fim de fornecer um aprofundamento do estado da arte sobre avaliação na Educação Física Escolar.

 

Estudo dos periódicos como núcleos informativos: o debate sobre avaliação na Educação Física

Tendo em vista a produção científica ora mencionada, buscamos identificar, problematizar e discutir os principais referenciais teóricos que nortearam os estudos sobre avaliação veiculados nos periódicos da Educação Física brasileira.

A análise dos dados indicaram que a produção da década de 1970 teve como referencial teórico os estudos de Popham (1977). O estudo desse autor (1977) está circunscrito na necessidade de estabelecer objetivos comportamentais centralizados nas formas de planejar a seqüência de ensino e o avaliar.

Outro autor que influenciou consideravelmente na produção/sistematização dos estudos sobre avaliação veiculado nos periódicos da Educação Física foi Tyler (1969). Sacristán (1999) afirma que a proposta tyleriana, conhecida como "avaliação por objetivos”, fortaleceu-se mais pela contribuição da Psicologia Educativa Cognitiva de orientação condutivista, cujo método postulava a necessidade de dispor de planos de seqüência de instrução muito estruturados que explicitassem a concatenação dos passos de aprendizagem seguidos para o domínio de uma determinada unidade de conteúdo, de modo a comprovar os progressos e as falhas concretas do ensino.

Para os autores dessa proposta, a definição vaga de objetivos se constitui como um importante entrave para a efetivação da avaliação educacional. Segundo eles, faz-se necessário que os professores de Educação Física conscientizem -se de que a avaliação do rendimento escolar está intrinsecamente relacionada com objetivos claros, mensuráveis e fidedignos. O reconhecimento desses objetivos vai, segundo os autores, não só dar credibilidade ao ato avaliativo, mas, acima de tudo, contribuirá para a valorização da Educação Física dentro do currículo escolar, pois, como afirmam Singer e Dick (1985, p. 10),

As escolas devem evidenciar que estão modificando satisfatoriamente comportamentos do aluno e que estes comportamentos podem, de fato, ser medidos. Competências que se pretende atingir são expressas em termos avaliáveis, enfatizando a habilidade do aluno em demonstrar os comportamentos aprendidos, muito embora, nem todos os alunos sejam necessariamente avaliados seguindo os mesmos critérios. Por sua vez, o professor deve prestar conta de seus objetivos que devem ser a) razoavelmente altos, b) expressos claramente sem ambigüidades, c) mensuráveis e d) atingíveis.

Não se pode desconsiderar, como afirma Resende (1995), que há avanços nessa perspectiva em comparação com a proposta de Popham (1977), porque, ainda que ela se reduza ao caráter quantitativo e se limite à avaliação dos comportamentos observáveis e passíveis de serem mensurados, a proposta avança quando passa a considerar a individualidade, propõe referências de comparação baseadas em critérios e não nas normas e possibilita a avaliação de outras dimensões do comportamento humano, para além do motor, com a inclusão da avaliação do domínio cognitivo, afetivo e social

Ao final dessa década e até o final da década de 1980, observamos uma mudança de referencial na base das discussões referentes ao estudo da avaliação em Educação Física, influenciada pelos estudos de Stufflebeam (1976), cujo modelo é a avaliação como tomada de decisão, para ele a avaliação é o processo de delinear, obter e prover informações úteis para julgar as decisões alternativas, no qual os avaliadores buscam coletar e apresentar informações com o objetivo de auxiliar a tomada de decisão, que será feita por uma outra pessoa à qual caberá a determinação do mérito das informações coletadas.

Encontramos também nessa década a classificação, de dois tipos de testes avaliativos de aprendizagem. O primeiro deles remete-se aos testes referentes as normas, cujo o objetivo é averiguar o desempenho de um indivíduo em relação ao de outros considerado o mesmo mecanismo de medida, o outro, é o teste com referência aos critérios cuja finalidade é averiguar o status de um indivíduo com respeito a algum critério ou desempenho padrão. Segundo Klauer (apud, Telama, 1981, p. 34) esses testes podem assim ser definidos:

QUADRO 1 - TESTES COM REFERÊNCIA AS NORMAS E COM REFERÊNCIA A CRITÉRIOS

AVALIAÇÃO COM REFERÊNCIA AS NORMAS

AVALIAÇÃO COM REFERÊNCIA A CRITÉRIOS

orientada normativamente

orientada por critérios

relativa

absoluta

quantitativa

qualitativa

dimensional

dicotômica

baseada em comparação

baseada em tomadas de decisões

dependente da população

formativa

normativa psicológica

pedagógica

 
 

 

Já a década de 1990 é marcada pelo aumento da produção/sistematização dos referenciais teóricos brasileiros, tanto no campo da Educação como no da Educação Física. Essa produção contribuiu de modo significativo para se fazer avançar no debate sobre avaliação.

Nesse âmbito, os principais teóricos utilizados do campo da Educação foram: Demo (1992), Freire (1980), Hoffmann (1993), Luckesi (1995), Libâneo (1994), Saul (1988), Saviani (1980, 1983) e Vasconcelos (1995). E da Educação Física brasileira foram: Bracht (1992), Castelani Filho (1988), Silva (1993); Soares (1992) e Kunz (1991).

O final da década de 1980 e toda a década de 1990 caracterizaram-se pela tentativa de superar as práticas avaliativas difundidas na avaliação educacional, voltadas, especificamente na Educação Física, para seus aspectos motores e fisiológicos. Os autores argumentam a necessidade de uma prática avaliativa formativa, contínua e diagnóstica,[4] com base no reconhecimento de que os testes padronizados de rendimento não ofereciam as informações necessárias para compreender o que os professores ensinam e o que os alunos aprendem. Migliora et al. (1987) definem bem essa mudança, ao conceituar avaliação como prática sistemática, contínua e formativa, integrada dentro do processo educativo, que tem como finalidade proporcionar a máxima informação sobre o aluno, o processo e os fatores que nele interferem - como o contexto sociocultural. Nesse sentido, a avaliação do processo de ensino-aprendizagem na Educação Física deve considerar a observação, análise e conceituação de elementos que compõem a totalidade da conduta humana, ou seja, deve estar voltada para a aquisição de conhecimentos, habilidades e atitude dos alunos. Essa prática resultará num constante processo de ação/reflexão/ação do contexto estudado.

Com base nos referencias teóricos aqui mencionadas e nos tipos de testes de aprendizagem, buscamos, no Quadro 1, classificar os autores estudados segundo esses critérios.


 

Quadro 2 Identificação dos autores segundo a concepção avaliativa e os testes de aprendizagem

n./Ano

Periódicos

Autor

Avaliação da aprendizagem

30/1976

RBEFD

FLEGNER

 

30/1976

RBEFD

KOLLING

 

44/1977

RBEFD

LORENZETTO

Avaliação com referência as

9/11/1981

ARTUS

VUKOTIC

normas

36/1978

RBEFD

TELAMA

 

43/1979

RBEFD

FERREIRA; REIS; TUBINO

 

7/1980

RARTUS

JOSUA; FERREIRA

 

47/1981

RBEFD

BARRETO

 

9/11/1981

RARTUS

CAGIGAL

 

9/11/1981

RARTUS

DIECKERT

 

9/11/1981

RARTUS

FENSTERSEIFER, H.

Avaliação com referência a critérios

9/11/1981

RARTUS

FERREIRA

9/11/1981

RARTUS

TELAMA

9/11/1981

RARTUS

TUBINO

 

9/11/1981

ARTUS

VANDEVELDE

 

12/14/1984

ARTUS

CAPINUSSU

 

15/1985

ARTUS

JOSUA

 

34/1985

CE

REIS

 

2/1987

RBCM

MIGLIORA, Z. et al

 

3/1989

RFET

MIYAGIMA, C.

 

8/1991

RK

CECHELLA

 

2/1993

RBCE

MATOS

 

4/1995

RMC

RESENDE

 

3/1995

RFET

SIEBERT

 

1/1996

EF/UEM

SANTOS; GONÇALVES

Avaliação emancipatória

10/1997

RBCE

COSTA et al

10/1997

RBCE

FENSTERSEIFER, A.

 

1/1998

RPP

PALAFOX; TERRA

 

1/2/98/99

RPP

RAMOS

 

1/2/98/99

RPP

SILVA

 

21/1999

RBCE

RODRIGUES FILHO

 

21/1999

RK

ROMBALDI; CANFIELD

 

47/99/00

RPP

BATISTA

 

 
 

 

A análise de estudos no campo da Educação, como os de Barreto e Pinto (2001) e Gatti (2002), fornece-me a base de sustentação para afirmar que a produção/sistematização dos estudos da avaliação na Educação Física acompanhou, ao longo de sua história, o que havia de mais recente no campo da Educação. Essa aproximação está associada, em grande medida, pela vinculação dos profissionais de Educação Física aos programas de Pós-Graduação em Educação, em busca de novos referenciais teóricos para responder à chamada crise de legitimidade da Educação Física.

Outro ponto crucial emergente do estudo refere-se ao número de artigos que investigaram a prática pedagógica do professor sobre a temática em questão. Dos trinta e três artigos que compunham o locusda pesquisa, apenas quatro abordaram a prática do cotidiano escolar. Esse problema não é específico da avaliação e sim de toda uma produção teórica da década de 1980 a 1990 no campo da Educação Física escolar, como enfatizam Oliveira (2001) e Caparróz (2001) ao indicarem a necessidade de um aprofundamento e amadurecimento que levem à percepção e à reflexão sobre o que está dentro da escola, principalmente no que tange à Educação Física, pois, caso não se compreenda isso, dificilmente se poderá falar de contribuições para a constituição dos saberes escolares.

Tal panorama evidenciou uma lacuna no conhecimento do que está sendo feito na prática do cotidiano escolar. Nesse sentido, estamos agora procurando investigar como os professores de Educação Física expressam essa prática avaliativa em seu fazer pedagógico e de que forma ela se caracteriza na produção acadêmica da área no período de 1976 a 2002.

 

REFERÊNCIAS

BARRETO, Elba Siqueira de Sá; PINTO, Regina Pahim. Avaliação na educação básica (1990-1998). Brasília: MEC/Inep/Comped, 2001.

CAPARRÓZ, Francisco Eduardo. Perspectivas para compreender e transformar as contribuições da educação física na constituição dos saberes escolares. In: FERREIRA NETO, Amarílio (Org.). Pesquisa histórica na educação física. Vitória: PROTEORIA, 2001. v. 6, p. 49-84.

 

CATANI, Denice Bárbara. Perspectivas de investigação e fontes para a história da

educação brasileira: a imprensa periódica educacional. In:______________ . (Orgs.). Ensaios

sobre a produção e circulação dos saberes pedagógicos. São Paulo: Dedalus, 1994. p. 58-76.

CATANI, Denice Bárbara; SOUSA, Cynthia Pereira de. A geração de instrumentos de pesquisa em história da educação: estudos sobre revistas de ensino. In: VIDAL, Diana Gonçalves; HILSDORF, Maria Lúcia Spedo (Orgs.). Brasil 500 anos: tópicos em história da educação. São Paulo: Edusp, 2001. cap. 11, p. 241-254.

FERREIRA NETO, Amarílio et al. Catálogo de periódicos de educação física e esporte

(1930-2000). Vitória: Proteoria, 2002.

FERREIRA, Vera Lúcia Costa. Aspectos atuais da avaliação educacional. ARTUS/Revista de Educação Física e Desportos, Rio de Janeiro, [s. a.], n. 9/11, p. 25­27,[s. m.] 1981. Número especial.

GATTI, Bernadete. Avaliação educacional no Brasil: pontuando uma história de ações. Revista Científica Centro Universitário Nove de Julho, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 17-41, jun. 2002.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.

LUCKESI, Cipriano. A avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995. MIGLIORA, Zuzana et al. Em direção a uma avaliação educativa. Revista Brasileira de Ciência & Movimento, São Caetano do Sul, v. 1, n. 2, p. 19-24, out. 1987.

OLIVEIRA, Marcus Aurélio Taborda de. Para uma crítica da historiografia: ditadura militar, educação física e negação da experiência do professor. In: FERREIRA NETO, Amarílio (Org.). Pesquisa histórica na educação física Vitória: PROTEORIA, 2001. v. 6, p. 5-48. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Algre: Artes Médicas, 1999.

 

POPHAN, W. James. Manual de avaliação: regras práticas para o avaliador educacional. Tradução de Cicília L. da Rocha Bastos. Petrópolis: Vozes, 1977.

RESENDE, Helder Guerra de. Princípios gerais da ação didático-pedagógica para avaliação do ensino-aprendizagem em educação física escolar. Motus Corporis: Revista Científica do Mestrado e Doutorado em Educação Física, Rio de Janeiro, ano II, n. 4, p. 4­15,[s. m.] 1995.

SACRISTÁN, J. Gimeno, A avaliação no ensino. In: SACRISTÁN, J. Gimeno; GÓMEZ, Pérez A. L. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998. cap. 10, p. 295-351.

SANTOS, Wagner dos. Avaliação na educação física escolar: análise de periódicos do século XX. 2002. 138 f. Monografia (Licenciatura em Educação Física) - Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2002. SINGER, R. N.; DICK, W. Ensinando educação física. Porto Alegre: Globo, 1980.

SHOR, T.; FREIRE, P. Medo e ousadia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. STUFFLEBEAM, D. E. Tipos de evaluación y modelos de avaluación Seminário Interamericano de Investigação sobre Sistemas Educativos. San José. 1976.

TYLER, R. W. Educational evaluation: new roles new means. Chicago: National Society

for the Study of Education, 1969.



[1]

Temos o entendimento dos meandros que permeiam as diferenciações das práticas enfatizadas, contudo queremos apenas demonstrar que essas práticas estão voltadas em seus aspectos pedagógicos para as tendências críticas.

7

                                                                                                                    

[2]

Os periódicos selecionados foram: Revista Artus (RA), Revista da Fundação de Esporte e Turismo (RFET), Revista de Educação Física da UEM (REF/UEM), Revista Kinesis (RK), Revista Brasileira de Ciência do Esporte (RBCE), Revista Brasileira de Ciência e Movimento (RBCM), Revista Brasileira de Educação Física e Desporto (RBEFD), Revista Motus Corporis (RMC), Revista Pensar a Prática (RPP), 3Revista Comunidade Esportiva (RCE), Revista Esporte e Educação (REE).

A Revista Artus concentra sua publicação sobre a temática estudada somente na década de 1980. Há indicativos que apontam uma mudança no perfil teórico da Revista na década de 1990, para a área de Fisiologia.

 

[4]

Pelas diferentes denominações e concepções que permeiam esse debate avaliativo, como foi demonstrado na nota 1, optamos por utilizar o termo avaliação emancipatória, pois, visto de outra maneira, deveríamos identificar, classificar e discutir as diferentes denominações e concepções.

14

                 

 

                                                                                                                                                             

Instituto de Pesquisa em Educação e Educação Física (PROTEORIA), http://www.proteoria.org
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Prévia do artigo FERREIRA NETO, Amarílio; MAIA, Ediane Melo; BERMOND, Magda Terezinha. Revista de Educação Física: ciclo de vida, seção unidade de doutrina e lição de educação física (1932-2002). Revista Movimento, Porto Alegre, v. 9, n. 1, p. 91-118, 2003. FERREIRA NETO, Amarílio; NASCIMENTO, Ana Claudia Silvério. Avaliação de periódicos científicos da educação física: o caso da revista Motrivivência, 2003. Próximo artigo
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